ENTREVISTA CME

Entrevista com o Vice-Presidente do conselho municicpal de Educação: Eduardo Danilo Ribeiro dos Santos P. Ignácio - 08/11/2013

1 – Qual o olhar e postura do Conselho sobre o CBC no Município?

Resp.:  Entendemos que o CBC é cumprido por todas as escolas da Rede Municipal . No que tange a sua parte diversificada, não há ainda uma cultura do Poder Público Municipal em consultar o CME para discuti-la.

2 – Qual o olhar e postura do Conselho sobre s PCNs no Município?

Resp.:  As propostas e projetos pedagógicos não são discutidos com o CME.

3 – Quais as funções do pedagogo para o Conselho? Em quais disciplinas atua no total, no município?

Resp.: O Pedagogo ou Especialista de Educação, como é conhecido no município, atua como Supervisor,  Orientador ou Inspetor Escolar e não com disciplinas específicas.

4 – Como o Conselho compreende a função do professor de História?

Resp.: O professor de História deve ser capaz de atuar com base em reflexões teórico-conceituais pertinentes ao tema trabalhado.

5 – Como o Conselho compreende a função do pedagogo que leciona História, em contrapartida ao professor de História? Quais diferenças são observadas?

Resp.: Essa situação não existe na Rede Municipal (o entrevistado fala do pedagogo no campo tecnico-administrativo). Todos os professores de História contratados ou efetivos são licenciados em História.

6 – Qual o objetivo da universidade, na opinião do Conselho, ao formar o Historiador?

Resp.: Formar sujeitos críticos, pesquisadores capazes de conhecer o passado relacionando-o com o presente e contextualizando tais relações.

7 – Qual o objetivo da universidade, na opinião do Conselho, ao formar o Pedagogo?

Resp.: A formação de profissionais em educação que possuam, além do conhecimento pedagógico, o conhecimento legal e administrativo para atuar com Especialista de Educação.

8 – O que o Conselho espera destes dois profissionais? Existem distinções?

Resp,: O CME espera que esses profissionais, quando assumem a função de professores, continuem também com seus trabalhos de pesquisa e aprimoramento acadêmico pois isso reflete em sua atuação em sala de aula. Temos consciência, porém, de que a PMU deveria dar melhores condições para esse profissional.

9 – Como é a comunicação entre o Conselho e a Universidade Federal de Uberlândia?

Resp.: Existem dois segmentos do CME ligados à UFU – a FACED e a ADUFU, cada qual com 1 representante. Além disso, a Equipe Técnica do Conselho vem buscando parcerias de Cursos de Formação com a Direção da FACED.

10 – Como é a comunicação entre o Conselho e as universidades  particulares?      

Resp.: Há uma cadeira para o DCE de Faculdades  particulares, porém sua participação é pequena nas Assembleias do CME.

11 – Qual a  visão do Conselho sobre o uso de jogos na educação fora do campo da educação infantil?

Resp.:  É necessário a análise de um projeto nesse sentido para termos uma opinião definida. A princípio é uma ideia relevante.

12 – Como o município trabalha jogos (não esportes)? Que tipo de jogos? Em quais espaços?

Resp.: Existem, além das aulas de Educação Física, que muitas vezes oferecem jogos (que não esportes), o  Programa “Mais Educação” que oferece jogos diversos (inclusive aulas de xadrez) em espaços no interior da escola destinados a tal programa.

13 – Quais jogos considera relevantes para o processo de ensino-aprendizagem? Cite alguns.

Resp.: Xadrez, Dominó, quebra-cabeças. Ainda existem os jogos tradicionais muito trabalhados com alunos, como rouba-bandeira, pique-pega, bolinha de gude, pião, etc

14 – Qual sua opinião sobre o uso de roleplaying game (RPG) nas escolas?

Resp.; Interessante,  pois além de estimularem o raciocínio lógico / dedutivo dos alunos, promovem o acesso a uma atividade que normalmente não faz pare do cotidiano da faixa social que o município normalmente atende.

15 – O Conselho teve experiências com jogos na educação? Se sim, como foi?

Resp.: Com as aulas do “Mais Educação”, por meio de visitas às escolas que possuem esse programa. Verificamos que o programa é bom, mas seu funcionamento requer maiores recursos tendo em vista que seus professores recebem somente uma ajuda de custos, o que inviabiliza uma sequência de trabalho dos mesmos.
Obs. O Conselho realiza em parceria com o SESC, CEMEPE e Secretaria Municipal de Educação um torneio anual denominado Tabuada Divertida, já em sua 6ª edição. Participam os alunos das escolas públicas de ensino fundamental. Conheça o software usado no torneio www.tabuadadivertida.com.br .


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